"Falar a Verdade a Mentir" é o título duma peça escrita por
Almeida Garrett em 1845. Foi publicada em 1846 juntamente com Filipa de Vilhena
e Tio Simplício
A acção desta comédia desenrola-se em Lisboa, no século XIX.
Foi representada pela primeira vez em Lisboa, no Teatro Tália, pela sociedade
particular do mesmo nome, em 7 de Abril de 1845. A peça contém apenas um acto
(acto único) que é composto por dezassete cenas.
A obra era uma crítica cómica à sociedade da altura, e ainda
hoje conserva o seu humor refinado. A peça conta a história de uma filha de um
burguês, Amália, e da sua serva, Joaquina, que se vão casar. Joaquina veio com
o seu senhor do Porto para Lisboa, onde vive José Félix, o que lhes deu a
oportunidade de estarem juntos.
Joaquina revela a José Félix que Amália, a filha do seu amo,
prometeu que lhe daria um dote de cem moedas quando se casasse. Mas Joaquina
disse que havia um problema: Duarte, o noivo de Amália, era um mentiroso
compulsivo, e o pai de Amália disse-lhe que se o apanhasse numa mentira,
acabava com o seu casamento. Interessado no dote, José Félix disse a Joaquina
que tinham que dizer isso a Duarte, pois senão ele iria ser apanhado, o
casamento iria ser cancelado e Joaquina nunca receberia o dote de Amália. Mas
demasiado tarde! Duarte já tinha começado a contar mentiras ao pai de Amália,
que após algumas histórias extraordinárias, começou a desconfiar dele.
Numa tentativa de socorrer Duarte, José Félix, fez-se passar por pessoas que
Duarte mencionara nas suas mentiras, como por exemplo, Tomás José Marques e
general Lemos. Mas no fim do dia, o pai de Amália descobriu que o seu futuro
genro tinha mentido, apesar das suas mentiras terem acabado por ser verdade.
fonte: wikipedia
Liliana
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